sexta-feira, 21 de junho de 2013

DOMINGO DIA 23 DE JUNHO ENCONTRO NO GEPE PRAIA DO FUTURO


GEPE PRAIA DO FUTURO
Sede Praia do Futuro

Rua Hildebrando Pompeu, 298
(Pela Av. Zezé Diogo, em direção ao Caça e Pesca, dobre à direita logo após o Clube da Petrobrás)
Fone: (0xx85) 3234-6011



PARA QUEM NÃO CONHECE É SÓ SEGUIR O MAPA ABAIXO





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domingo, 16 de junho de 2013

JANTAR FRATERNO CENTRO ESPÍRITA CEARENSE



No próximo dia 21 de junho de 2013, às 19:30h, o Centro Espírita Cearense-CEC, localizado 

à Rua Princesa Isabel, 255, Centro, receberá trabalhadores e visitantes amigos para um 

Jantar Fraterno, com o intuito de arrecadar fundos para as diversas atividades desenvolvidas 

na referida casa espírita.


Na ocasião, o evento contará com a presença de Luciano 

Klein e Nonato Albuquerque e apresentação musical dos 

grupos AME e JAPE (Centro Espírita Jesus no Lar).


VALOR DO INGRESSO/COLABORAÇÃO: R$10,00.


Agradecemos a todos os que se fizerem presentes nesta 

noite de Luz, Harmonia e 

colaboração com a manutenção dos trabalhos desta casa 

de Amor.



A DICA É DA katia Danielli VIA FACEBOOK


quinta-feira, 13 de junho de 2013

TEXTO PARA ESTUDO DOMINGO DIA 16 DE JUNHO 2013

O adolescente e o namoro

Na fase da adolescência, a atração sexual é portadora de alta carga de magnetismo. Surge, inesperadamente, a necessidade de intercâmbio afetivo, que o jovem ainda não sabe definir. Os interesses infantis são superados e as aspirações acalentadas até então desaparecem, a fim de cederem lugar a outras motivações, normalmente através do relacionamento interpessoal. Os hormônios, amadurecendo e produzindo as alterações orgânicas, também trabalham no psiquismo, desenvolvendo aptidões e anseios que antes não existiam.
Nesse momento, os adolescentes olhamse surpresos, observam as modificações externas e descobrem anseios a que não estavam acostumados. São tomados de constrangimento numa primeira fase, depois, de inquietação, por fim, de certa audácia, iniciandose as experiências dos namoros.
Referimonos ao processo natural, sem as precipitações propostas pelas insinuações, provocações e licenças morais de toda ordem que assolam o mundo juvenil, conspirando contra a sua realização interior.
Estimulados por essa falsa liberdade, mentalmente alertados antes de experimentarem as legítimas expressões do sentimento, atiramse na desabalada busca do sexo, sem qualquer compromisso com a emoção, transtornandose e perdendo a linha do desenvolvimento normal, passo a passo, corpo e mente.
Prematuramente amadurecidos, perdem o controle da responsabilidade e passam a agir como autômatos, vendo, no parceiro, apenas um objeto de uso momentâneo, que deve ser abandonado após o conúbio, a fim de partir na busca de nova companhia, para atender a sede de variação promíscua e alienadora.
O namoro é uma necessidade psicológica, parte importante do desenvolvimento da personalidade e da aprendizagem afetiva dos jovens, porquanto, na amizade pura e simples são identificados valores e descobertos interesses mais profundos, que irão cimentar a segurança psicológica quando no enfrentamento das responsabilidades futuras.
Tratase de um período de aproximação pessoal, de intercâmbio emocional através de diálogos ricos de idealismos, de promessas — que nem sempre se cumprem, mas que fazem parte do jogo afetivo — e sonhos, quando a beleza juvenil se inspira e produz.
As artes, em geral, a literatura, a poesia, a estética descobriram na afetividade juvenil suas verdadeiras musas, que passaram a contribuir em favor do enriquecimento da vida, através das lentes róseas dos enamorados. Todo um mundo dourado e azul, trabalhado nas estrelas e no luar, no perfume das flores e nos favônios dos entardeceres, aparece quando os jovens se encontram e despertam intimamente para a afetividade.
O recato, a ternura, a esperança, o carinho e o encantamento constituem as marcas essenciais desses encontros abençoados pela vida. As dificuldades parecem destituídas de significado e os problemas são teoricamente de soluções muito fáceis, convidando à luta com que se estruturam para os investimentos mais pesados do futuro.
O desconhecimento do corpo e a inexperiência da sua utilização, nesse período, cedem lugar a um descobrimento digno, compensador, que predispõe aos relacionamentos tranquilos, estimulantes.
Igualmente nesse curso do namoro se identificam as diferenças de interesse, de comportamento psicológico, de atração sexual e moral, cultural e afetiva.
O adolescente, às vezes, encantador, que desperta sensualidade nos outros, no convívio pode apresentarse frívolo, vazio de idealismo, desprovido de beleza, que são requisitos de sustentação dos relacionamentos, e logo desaparece a atração, que não passava de estímulo sexual sem maior significado.
Quando o namoro derrapa em relacionamento do sexo, por curiosidade e precipitação, sem a necessária maturidade psicológica nem a conveniente preparação emocional, produz frustração, assinalando o ato com futuras coarctações, que passam a criar conflitos e produzir fugas, gerando no mundo mental dos parceiros receios injustificáveis ou ressentimentos prejudiciais. Não raro, esses choques levam a práticas indevidas e preferências mórbidas, que se transformam em patologias inquietantes na área do comportamento sexual.
É natural que assim suceda, porque o sexo é departamento divino da organização física, a serviço da vida e da renovação emocional da criatura, não podendo ser usado indiscriminadamente por capricho ou por mecanismos de afirmação da polaridade biológica de cada qual.
O indivíduo tem necessidade de exercer a função sexual, como a tem de alimentarse para viver. Não obstante essa função, porque reprodutora, traz antecedentes profundos fixados nos painéis do Espírito, arquivados no inconsciente, que não interpretados corretamente se encarregam de leválo a transtornos psicóticos significativos.
O período do namoro, portanto, é preparatório, a fim de predispor os adolescentes ao conhecimento das suas funções orgânicas, que podem ser bem direcionadas e administradas sem vilania, mantendo o alto padrão de consciência em relação ao seu uso.
As carícias se encarregam de entretecer compensações afetivas e preencher lacunas do sentimento, traduzindo a necessidade do companheirismo, da conversação, da troca de opiniões, do intercâmbio de aspirações.
O mundo começa também a ser descoberto e programas são delineados, nesse comenos afetuoso, tendo em vista a possibilidade de estar próximo do ser querido e com ele compartir dores e repartir alegrias.
As dificuldades e conflitos íntimos, face à aproximação afetiva, são debatidos e buscamse fórmulas para superálos e resolvêlos.
Um auxilia o outro e abremse os corações, pedindo auxílio recíproco. Quando isso não ocorre, há todo um jogo de mentiras e aparências que não correspondem à realidade, e cada um dos parceiros pretende demonstrar experiências que não consolidou, e que se encontram na imaginação, como decorrência de informações incorretas ou de usos inadequados, que exalta, tornandose agressivo e primário, sem a preocupação de causar ou não trauma no parceiro.
Merece considerar, também, que nessa fase, o jovem desperta para as suas faculdades paranormais, suas inseguranças e ansiedades estão em desordem, propiciando, pela natural lei de causa e efeito, a aproximação de antigos comparsas, que procedem de reencarnações passadas e agora se acercam para darem prosseguimento a infelizes obsessões, particularmente na área sexual.
Grande número de adversários espirituais é constituído de afetos abandonados, traídos, magoados, infelicitados, que não souberam superar o drama e retornam esfaimados de paixões negativas, buscando aqueles que lhes causaram danos, a fim de se esforçarem, investindo, desse modo, furiosos e cruéis, contra quem lhes teria prejudicado.
Esse é um capítulo muito delicado, que não pode ser deixado à margem, merecendo análise especial.
Assim, o namoro preenche a lacuna da imaturidade e propicia renovação psicológica e conforto físico, sem ardência de paixão, nem frustração amorosa antes do tempo.



Fonte: Franco, Divaldo P., pelo espírito Joana de Angelis. Adolescência e Vida. Disponível em http://www.luzespirita.org.br/leitura/pdf/L102.pdf

quinta-feira, 6 de junho de 2013

TEXTO PARA ESTUDO DOMINGO DIA 09 DE JUNHO DE 2013

OS PERIGOS DAS PROJEÇÕES

As principais causas que levam uma criança ou um adolescente à psicoterapia são a excessiva proteção ou a rejeição praticadas no ambiente familiar. Ambas afetam a sua auto-estima, gerando transtornos tanto para pais quanto para filhos. Geralmente, a rejeição ou a superproteção estão relacionadas a um processo projetivo (ato de atribuir a uma pessoa, animal ou objeto as qualidades, sentimentos ou intenções que se originam em si próprio) originando em um ou ambos os pais, cujas causas, transcendendo as fundamentadas na teoria psicanalítica, podem estar relacionadas a conteúdos inconscientes adquiridos ao longo das encarnações.  
O que tentamos focalizar aqui, é que, com freqüência, a criança ou adolescente podem não ser a causa mas a conseqüência de uma problemática familiar ou individual mais profunda e, por parecer mais vulnerável, pode tornar-se vítima de um problema que conscientemente não gerou. O mesmo raciocínio pode também ser aplicado em processos obsessivos infantis, apesar de não ser este o nosso objeto de estudo.
Pretendemos, pois, abordar aqui, alguns sentimentos ou condutas apresentadas por um ou ambos os pais que podem ser o gerador de conflitos de seus filhos. Falaremos de forma sucinta sobre cada um deles, que, dependendo do caso podem aparecer individual ou simultaneamente nas inter-relações familiares.
Mudança de Status: Refere-se ao medo de perda da importância ou do amor dos filhos. É preciso compreender de antemão que tudo muda, inclusive a visão de nossos filhos sobre nós, além de seus sentimentos. O que na deve mudar é o respeito. Nunca seremos os eternos heróis, exemplos ou modelos de nossos filhos. Precisamos respeitar e até incentivar, de maneira desprendida, a sua liberdade de escolha e de sentimentos. Haverá momentos em que nossas crianças crescerão, deverão assumir as rédeas do seu destino e passarão a incorporar novos valores, afetos, e planos sem que necessariamente estejamos incluídos neles. Lembre-se que mais do que amigo(a), você já é mãe ou pai de seu filho e esse papel é único, privilegiado e intransferível! Amar, lembre-se, é tornar o Outro independente. Isso denota maturidade e amor verdadeiro. Procure solidificar sua autoconfiança. Ame-se, abasteça-se com suas próprias alternativas de felicidade, para não delegar ao Outro a responsabilidade de fazê-lo(la) feliz. Isso é puro egoísmo.
Sacrifício: O sacrifício é decorrente de um processo masoquista e ocorre com pessoas que não pesam responsavelmente suas escolhas. Ter filho não é “padecer no paraíso”, não é uma cruz a ser carregada, é simplesmente o resultado de uma escolha que nos foi permitida para possibilitar o nosso crescimento evolutivo e o de outro Ser. Precisamos acabar com a idéia de utilizarmos o sofrimento como remissão de nossa culpa. Ele é apenas o resultado de erros de percurso e que nos sinalizam para o caminho reto. Outra coisa a lembrar: todo sacrifício subtende uma troca (na cabeça do que se sacrifica) isso é, novamente, egoísmo. “Quando temos um filho é para ter o prazer dessa experiência inigualável, e esse prazer – devemos saber de antemão – não sai de graça. Nem financeira nem afetivamente.” Amor dado não é amor cobrado, senão não é amor. Procure autosustentação afetiva.
Inveja: A inveja tem, como origem, a antigas frustrações e fracassos não resolvidos e interiorizados. Pode parecer cruel mas, queiramos ou não, podemos invejar nossos filhos na sua juventude beleza, energia e habilidades que podem ser até bem maiores que as nossas. Precisamos perceber as pessoas com as quais convivemos como seres em diferentes níveis de evolução e objetivos. A harmonia nas relações sociais somente se dará quando conseguirmos aprender a conviver com as diferenças. Evite entrar em guerra de poder com o seu filho, onde a crítica, e o cerceamento de liberdade são as mais contundentes provas de inveja. Muitas vezes, também, projetamos nas nossas relações incômodo, da crítica ou maledicência para com o comportamento alheio, o que não implica em inveja, mas no espelhamento daquilo o que vemos no Outro e que rejeitamos em nós, mas não conseguimos nos conscientizar ou mudar. Por exemplo, uma pessoa autoritária não suporta conviver cm outra, por, apesar de não reconhecerem, serem iguais.
O ciúme: De origem semelhante à inveja, o ciúme atinge geralmente todo alvo de desejo de nossos filhos que não sejamos nós. Como na inveja, é necessário respeitar e reconhecer as vontades, escolhas e diferenças do Outro. Precisamos amadurecer e procurar autoconfiança suficiente para não sufocar nossos filhos e roubar-lhes o sentido da vida. Com bastante critério e isenção devemos avaliar se o nosso objeto de preocupação (ciúme) justifica e traduz um perigo real ou é mero resultado de projeções pessoais.
A ansiedade: A ansiedade é um sentimento difuso que provem do medo da desagregação, da perda, principalmente afetiva. É natural e até necessário preocupar-se com os filhos e temer por sua saúde, segurança, formação de caráter, etc. O problema reside nos excessos. Precisamos analisar se não estamos exagerando nessa dosagem de cuidados e afetos. Muitas vezes transferimos para as nossas crianças os medos e receios de nossa criança interior; no fundo, não é ao nosso filho que visamos proteger, mas a nós mesmos.
O perfeccionismo: Oculta uma necessidade de aceitação e medo de rejeição. O perfeccionista sofre e faz sofrer quem com ele convive. Ele geralmente assemelha-se ao ansioso no tocante aos cuidados excessivos, só que o ansioso não sabe quem ou o que teme. O perfeccionista tem a desaprovação alheia, o que o induz ao autoritarismo, orgulho e vaidade. O perfeccionismo geralmente é crítico e vive em um mundo irreal, que não pode ser desestruturado. Geralmente inautêntico, impede a espontaneidade dos filhos visando a aprovação pública através de uma conduta perfeita, tornando-os submissos, pouco originais e acomodados. Os excessos com limpeza, organização, alimentação, bons-modos, contenção de sentimentos e emoções não revelam desvelo e competência, mas uma necessidade narcísica de aprovação e elevação social, bem como um intenso medo de enfrentar suas próprias limitações e desconhecimento de suas reais possibilidades.
Repressão/Agressividade: Toda repressão é uma forma de agressividade na medida em que impede o livre fluir do Outro. Não se prega aqui a liberação de instintos, mas a sua educação e transformação em energias mais nobres. Devemos incentivar a busca da autenticidade de nossos filhos para que tornem-se mais conscientes de suas necessidades e possibilidades evolutivas.
Egoísmo: É o provedor e mantenedor de todas as demais projeções. É o que destitui da maternidade ou paternidade a sua essência divina. Ter filhos, enfim, não é padecer no paraíso mas ter o paraíso dentro de si. Cultive a simplicidade, o bom humor, a paciência e o equilíbrio. Perdoe-se, cresça e permita o mesmo às pessoas á sua volta.

Lembremo-nos que todas as nossas atitudes e sentimentos refletir-se-ão com uma grande intensidade na vida de nossos filhos, reforçando desequilíbrios ou desenvolvendo virtudes, dependendo de um encaminhamento saudável ou não. Por imitação ou oposição nosso exemplo será referência para o que nossos filhos se tornarão como pais e cidadãos do mundo. Não veja para crer. Creia para ver.



Fonte: BARRRETO, E. F. P.; CARNEIRO, T. M. F. (organizadoras) Guia útil dos pais: Uma Abordagem Educacional Espírita. 2ª Edição – Fortaleza – CE: Edições GEPE – Grupo Espírita Paulo e Estevão, 2004.