sábado, 24 de novembro de 2012

FICA A DICA



Uma pesquisa inédita usa equipamentos de última geração para investigar o cérebro dos médiuns durante o transe. As conclusões surpreendem: ele funciona de modo diferente




O pesquisador Alexander Moreira-Almeida, coautor do estudo e diretor do Núcleo de Pesquisas em Espiritualidade e Saúde (Nupes), da Universidade Federal de Juiz de Fora, é o principal responsável por colocar o Brasil em destaque nessa área no cenário internacional. Moreira-Almeida recebeu o Prêmio Top Ten Cited, como o primeiro autor do artigo mais citado na Revista Brasileira de Psiquiatria, com Francisco Lotufo Neto e Harold G Koenig. É editor do livro Exploring frontiers of the mind-brain relantionship (Explorando as fronteiras da relação mente-cérebro, em tradução livre), pela reputada editora científica Springer...



Bom, quem quiser ler mais sobre o assunto é só acessar o link: Os avanços da ciência da alma.

Em tempo: A dica é do Otávio, Coordenador da Escola de Pais, do GEPE Piedade.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

TEXTO PARA ESTUDO DOMINGO DIA 25 DE NOVEMBRO DE 2012


O VERDADEIRO SENTIDO DO NATAL

“O que representa o Natal para você”?.

A FAMÍLIA UNIVERSAL

Maria do Carmo é uma senhora de sessenta e oito anos bem vividos. Casara-se antes de completar vinte anos. Seu marido fora uma ‘promessa’ de seu pai a um amigo. Na verdade ela é que fora o objeto da promessa. Mas, felizmente casou-se com um bom homem. Não gostava dele, principalmente porque lhe fora imposto o casamento. Com o tempo, em menos de dois anos de convivência, percebeu de quem se tratava. Apaixonou-se por ele. Foi uma bela união, desfeita com a morte dele aos noventa anos.
Não tiveram filhos, o que não prejudicou a felicidade que queriam para si e para os outros. Após dez anos de casados resolveram adotar uma criança. Deram-se tão bem com o filho que, no espaço de seis anos, adotaram mais cinco. Foram seis filhos adotivos. A vocação para ser mãe lhe era tão forte e equilibrada que ela conseguiu dar de mamar a três dos seis filhos, pois a maioria lhe foi dada com dias de nascimento. Tanto ela como o marido os tinham como filhos legítimos, nascidos da alma.
Um deles, o mais moço, foi o único a dar trabalho. Ele tinha um problema na vista esquerda. Não enxergava bem e isso atrapalhou seus estudos e a aceitação de si mesmo. Por esse motivo não se adaptou bem à escola e o jeito foi colocá-lo numa classe especial. Sentia-se discriminado. Porém, foi detectado que ele não tinha só um problema de visão, mas também um déficit intelectual. Nem mesmo conseguia aprender a ler direito. A mãe e o pai tentavam ajudá-lo no seu processo de auto-aceitação.
Por causa das dificuldades desse filho, eles resolveram aprender mais sobre crianças excepcionais. Como tinham condições financeiras equilibradas resolveram abrir uma escola para crianças diferentes. Ele era comerciante, ela lhe ajudava na administração das lojas, e decidiram por abrir mais um ‘negócio’, desta vez sem a preocupação de lucro, porém que fosse auto-sustentável. Descobriram um mundo novo no qual a solidariedade era a moeda de maior valor e o amor era o sentimento que mais se percebia.
Os filhos de Maria do Carmo, à exceção do mais novo, que lhe fez companhia até sua morte acidental quando contava vinte anos, se casaram e tiveram muitos filhos. Ela se dedicava à sua Escola Vida, que para ela era sua própria razão de ser. Sua família não lhe nascera do ventre, mas do seu desejo de amar todos que não tivessem um amor.
A família universal é aquela constituída por espíritos dos mais variados níveis e que se percebem filhos de Deus.
Com efeito, se amais aos que vos amam, que recompensas tendes? (Mateus, 5:46)

O Cristo nos convida ao amor sem limites que começa no amor a alguém. Ainda estamos na condição de quem só vê o que está à frente e não consegue enxergar a luz que brilha no alto. Pensamos que o amor é um sentimento que deve ser praticado apenas com aqueles que nos retribuem. Nem sempre percebemos que na família está a oportunidade de amar aqueles que convivem conosco como um preparo para o grande amor que nos preencherá o espírito.
Porém, os limites do amor se estendem além das fronteiras da família para alcançar aqueles que se encontram em nossa caminhada fora dos laços consanguíneos.
O Cristo nos propõe um amor ainda não experimentado e que deve ser nossa meta maior. Chegar até ele é possível desde que aprendamos a amar os mais próximos de nós. Caso ainda tenhamos no coração a mancha do ódio e o desejo de poder na consciência, estaremos ainda distantes de seu sublime convite.
Para o encontro efetivo com Deus precisamos do coração limpo, da mente estruturada e da experiência adquirida com o conhecimento de Suas leis.

Texto Adaptado Do Livro:  Evangelho e Família (Adenauer Novaes)

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

TODOS UNIDOS, A FAVOR DO DIREITO A VIDA

Amigos e Amigas Pró-Vida do Brasil.

Chegou a hora de sua participação junto aos deputados da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados para ajudar na aprovação do Projeto de Lei 478/2007 denominado Estatuto do Nascituro. Veja como lendo o arquivo em anexo (abaixo).


COMUNICADO URGENTE BRASIL SEM ABORTO SOBRE O PROJETO DE LEI 478/2007 – ESTATUTO DO NASCITURO

Caros Amigos e Amigas Pró-Vida do Brasil

Projeto de Lei 478/2007, denominado ESTATUTO DO NASCITURO, tem por objetivo garantir os direitos da criança por nascer (nascituro). Veja no link abaixo o teor do Substitutivo deste Projeto aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara dos Deputados.
O Estatuto do Nascituro está agora tramitando na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados e tem como relator o Deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ) que apresentou parecer pela adequação financeira e orçamentária do Substitutivo aprovado na CSSF. Veja link abaixo do parecer do Deputado Eduardo Cunha:
Precisamos garantir a aprovação do Estatuto do Nascituro na Comissão de Finanças e Tributação, pois isso significa dar mais um passo na direção da afirmação do direito à vida, regulamentando assim o artº 5º da Constituição Brasileira, que garante a INVIOLABILIDADE DO DIREITO À VIDA. Se aprovado nessa Comissão, o Estatuto do Nascituro será encaminhado para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. 
Vamos escrever aos parlamentares da Comissão de Finanças e Tributação para que VOTEM COM O RELATOR Deputado Eduardo Cunha-PMDB/RJ. Sugerimos a mensagem abaixo, em negrito, que pode ser enviada apenas copiando e colando no corpo do seu email:

Senhor Deputado,

solicito seu voto pela aprovação do Parecer do Deputado Eduardo Cunha - PMDB/RJ ao Projeto de Lei 478/2007, denominado ESTATUTO DO NASCITURO, que garante os DIREITOS DA CRIANÇA POR NASCER. A Vida é um bem jurídico indisponível, conforme determina o artº  5º da Constituição Brasileira, que garante “... a inviolabilidade do direito à vida” e, nesse sentido, o direito à vida desde a fecundação é o primeiro e o mais fundamental de todos os direitos humanos. Contrariamente ao que vem sendo veiculado por grupos que demandam a sua rejeição, o Substitutivo desse Projeto de Lei em análise na Comissão de Finanças e Tributação NÃO MODIFICA o Código Penal Brasileiro no que se refere à EXCLUDENTE DE PUNIBILIDADE quando a gravidez resulta de violência sexual (estupro).

Em relação a esta questão o Estatuto do Nascituro não revoga, portanto, o que está disposto no artº 128 do Código Penal Brasileiro. Apenas valoriza a vida da criança e possibilita à mulher, vítima de estupro, levar a gravidez adiante, sem pressão para abortar pela falta de condições econômicas para criar o filho ou filha. Assim, assegura-lhe a proteção do Estado, conforme o que está disposto no artº 13 do Substitutivo aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família:
Art. 13. O nascituro concebido em decorrência de estupro terá assegurado os seguintes direitos, ressalvados o disposto no Art. 128 do Código Penal Brasileiro:
I – direito à assistência pré-natal, com acompanhamento psicológico da mãe;
II – direito de ser encaminhado à adoção, caso a mãe assim o deseje.
§ 1º Identificado o genitor do nascituro ou da criança já nascida, será este responsável por pensão alimentícia nos termos da lei.
§ 2º Na hipótese de a mãe vítima de estupro não dispor de meios econômicos suficientes para cuidar da vida, da saúde do desenvolvimento e da educação da criança, o Estado arcará com os custos respectivos até que venha a ser identificado e responsabilizado por pensão o genitor ou venha a ser adotada a criança, se assim for da vontade da mãe.”
Isto posto, Senhor Deputado, reafirmo minha solicitação como cidadão(ã) brasileiro(a) para que

VOTE FAVORAVELMENTE AO ESTATUTO DO NASCITURO acompanhando o PARECER PELA ADEQUAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA NOS TERMOS DA EMENDA APRESENTADA PELO RELATOR DESTA MATÉRIA, Deputado Federal Eduardo Cunha - PMDB/RJ.

Assim sendo, estará Vossa Excelência garantindo o direito constitucional  à VIDA desde a concepção. Isso é o que esperamos de Vossa Excelência como membro da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados.

Relação dos Deputados membros da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados:






Faça sua parte pela aprovação do Estatuto do Nascituro! Envie a sua  mensagem! Pois não temos tempo a perder quando a vida humana está ameaçada!

Lenise Garcia
Presidente do
Movimento Nacional da Cidadania pela Vida (Brasil Sem Aborto)

Jaime Ferreira Lopes
Vice-Presidente Nacional Executivo do
Movimento Nacional da Cidadania pela Vida (Brasil Sem Aborto)

Damares Alves
Secretária Geral do
Movimento Nacional da Cidadania pela Vida (Brasil Sem Aborto)

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

TEXTO PARA ESTUDO DOMINGO DIA 18 DE NOVEMBRO DE 2012


DEIXAI QUE VENHAM A MIM AS CRIANCINHAS

18. Disse o Cristo: "Deixai que venham a mim as criancinhas." Profundas em sua simplicidade, essas palavras não continham um simples chamamento dirigido às crianças, mas, também, o das almas que gravitam nas regiões inferiores, onde o infortúnio desconhece a esperança. Jesus chamava a si a infância intelectual da criatura formada: os fracos, os escravizados e os viciosos. Ele nada podia ensinar à infância física, presa à matéria, submetida ao jugo do instinto, ainda não incluída na categoria superior da razão e da vontade que se exercem em torno dela e por ela.
Queria que os homens a ele fossem com a confiança daqueles entezinhos de passos vacilantes, cujo chamamento conquistava, para o seu, o coração das mulheres, que são todas mães. Submetia assim as almas à sua terna e misteriosa autoridade. Ele foi o facho que ilumina as trevas, a claridade matinal que toca a despertar; foi o iniciador do Espiritismo, que a seu turno atrairá para ele, não as criancinhas, mas os homens de boa-vontade. Está empenhada a ação viril; já não se trata de crer instintivamente, nem de obedecer maquinalmente; é preciso que o homem siga a lei inteligente que se lhe revela na sua universalidade.
Meus bem-amados, são chegados os tempos em que, explicados, os erros se tomarão verdades. Ensinar-vos-emos o sentido exato das parábolas e vos mostraremos a forte correlação que existe entre o que foi e o que é. Digo-vos, em verdade: a manifestação espírita avulta no horizonte, e aqui está o seu enviado, que vai resplandecer como o Sol no cume dos montes. -João Evangelista. (Paris, 1863.)
19. Deixai venham a mim as criancinhas, pois tenho o leite que fortalece os fracos. Deixai venham a mim todos os que, tímidos e débeis, necessitam de amparo e consolação. Deixai venham a mim os ignorantes, para que eu os esclareça. Deixai venham a mim todos os que sofrem, a multidão dos aflitos e dos infortunados: eu lhes ensinarei o grande remédio que suaviza os males da vida e lhes revelarei o segredo da cura de suas feridas! Qual é, meus amigos, esse bálsamo soberano, que possui tão grande virtude, que se aplica a todas as chagas do coração e as cicatriza? E o amor, é a caridade! Se possuís esse fogo divino, que é o que podereis temer? Direis a todos os instantes de vossa vida: "Meu Pai, que a tua vontade se faça e não a minha; se te apraz experimentar-me pela dor e pelas tribulações, bendito sejas, porquanto é para meu bem, eu o sei, que a tua mão sobre mim se abate. Se é do teu agrado, Senhor, ter piedade da tua criatura fraca, dar-lhe ao coração as alegrias sãs, bendito sejas ainda. Mas, faze que o amor divino não lhe fique amodorrado na alma, que incessantemente faça subir aos teus pés o testemunho do seu reconhecimento!" Se tendes amor, possuís tudo o que há de desejável na Terra, possuís preciosíssima pérola, que nem os acontecimentos, nem as maldades dos que vos odeiem e persigam poderão arrebatar.
Se tendes amor, tereis colocado o vosso tesouro lá onde os vermes e a ferrugem não o podem atacar e vereis apagar-se da vossa alma tudo o que seja capaz de lhe conspurcar a pureza; sentireis diminuir dia a dia o peso da matéria e, qual pássaro que adeja nos ares e já não se lembra da Terra, subireis continuamente, subireis sempre, até que vossa alma, inebriada, se farte do seu elemento de vida no seio do Senhor. - Um Espírito protetor. (Bordéus, 1861.)

Fonte de Pesquisa: Kardec, Por Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Disponível em  http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/es/index.html. Capturado em: 20/ 11/ 2012.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

TEXTO PARA ESTUDO DOMINGO 11 DE NOVEMBRO DE 2012


A IMPORTÂNCIA DO EXEMPLO

            É na constelação familiar o laboratório mais adequado para forjar a matriz da identidade. Em todas as culturas, no processo inicial de socialização, a família modela e programa o comportamento e o sentido de identidade da criança. É nela que se estabelece um sistema de laços emocionais responsáveis pela formação da estrutura psicológica de cada ser, constituindo a base do comportamento, das noções, dos direitos e deveres  e definindo ainda os modelos pelos quais se lida com o afeto e emoções.
            A família é, pois, a grande agência educadora e os pais são os responsáveis para oferecer orientação, apoio e responsabilidades aos filhos, através de seus modelos de conduta.
            Daí a importância da atmosfera psicológica do lar, pois constitui ela o contributo emocional para burilar o sentimento. É o contexto familiar que influenciará sobremaneira o comportamento dos filhos.
            A família informa à criança quanto às suas expectativas culturais, étnicas e religiosas, sobre como agir, como pensar e como falar, etc. A família também informa à criança quais afetos são bem-vindos nesse sistema e também quanto aos estilos emocionais e de comunicação preferidos.
            A criança precisa da ajuda dos seus pais para aceitar que errou, e para fortalecê-la na escolha do caminho certo. Naturalmente, sua conduta, como já dissemos, se originará da de seus pais. Ainda que não o perceba objetivamente, a criança adquire os valores das pessoas com quem está em contato, principalmente os pais ou professores. Ela também observa o comportamento de outras crianças e a reação dos adultos às sua faltas.
            Como os pais podem ter certeza de que seus filhos se tornarão adultos de bom caráter?
            Um bom caráter não se manifesta um dia inesperadamente, mas se desenvolve no decorrer de anos. Através do exemplo podemos contribuir para a formação de nossos filhos, influenciando fortemente na sua conduta e nas suas escolhas, uma vez que os filhos estão sempre a imitar os pais, que são os seus modelos.
            O exemplo, contudo que os pais transmitem aos filhos é importantíssimo no capítulo da educação familiar e certamente os auxiliará na compreensão de sua vida na terra – As palavras persuadem, mas os exemplos arrastam.
            O uso de drogas lícitas, álcool e fumo, constitui péssimo exemplo que a grande maioria dos pais dá aos filhos sem o menor constrangimento. Temos conhecimento de vários depoimentos comoventes de jovens que declararam ter começado seu vício primeiro pelo álcool desde cedo, em churrascos e reuniões que a família sempre fazia; depois, infelizmente, partiram para as drogas pesadas.
            As pequenas e aparentemente inofensivas mentiras que pregamos no dia a dia, quando mandamos dize que não estamos na ocasião em que alguém indesejado nos procura ao telefone, podem se tornar amanhã fontes de grandes problemas quando os nossos filhos começarem a mentir, espelhando-se em nosso comportamento. Não devemos, pois, jamais mentir para nossos tutelados.
            Se os pais gostam de beber, que o façam com moderação e equilíbrio, deixando claro para os jovens que o melhor seria não beber. A mesma coisa quanto ao fumo.
            Vamos nos esforçar para deixar nossos vícios. Este será um grande exemplo e estímulo.
            Como espíritas, sabemos da importância do exemplo, que, mais do que as palavras, arrastam aqueles que compartilham conosco a existência. E ninguém ignora o fato de que para haver a preservação espiritual do reduto familiar, é necessário criar uma atmosfera capaz de ajudar a criatura no enfrentamento dos embates naturais da vida e indispensáveis ao crescimento.
            A realização do Evangelho no Lar, num dia determinado da semana, certamente contribuirá para que todos os membros da família se fortaleçam nesse cometimento. Vale salientar também a importância da Evangelização Infantil e da presença dos pais na Escola de Pais, que além de aprendizado e orientação, serve também como exemplo para os nossos filhos.

domingo, 4 de novembro de 2012

CAMPANHA NATAL LEGAL 2012



O GEPE iniciou a campanha Natal Legal, que pretende distribuir alimentos para 300 famílias carentes.

Nosso trabalho é diário, muitos dependem de nós.
Contamos com sua solidariedade para atingirmos nossos objetivos.
1 kg ou 2 de alimentos para você doar não fará grande diferença em suas compras semanais, mas fará uma diferença imensa nas vidas daqueles que receberem sua doação.
Sentir fome e encontrar alimento para saciá-la, é maravilhoso
Imaginem uma mãe, um pai, assistir o filho faminto, fraco, doente por falta de alimento e não ter como alimentá-lo!
Imagine-se com fome, você pulou uma refeição, o estômago reclama, você se sente fraco, tonto, impaciente, sonhando com um bom prato de comida ou com um sanduiche maravilhoso...Para muitos, esse prato ou sanduiche é mesmo um sonho, apenas um sonho.
Dê a si mesmo a oportunidade de ajudar-se ajudando! Todos somos instrumentos de Deus,façamos bem a nossa parte!

Agradeço-lhes com todo meu coração!

Preciso que os amigos ajudem o Natal Legal do GEPE com doações de alimentos. Entrem no portal do GEPE ou da EPGEPE ( Escola de Pais ) e vejam um pouco do trabalho executado em prol dos mais carentes.
Procure pensar o quanto é maravilhoso sentirmos fome e termos o que comer , ou a oferecer àqueles a quem amamos e que nos procuram para saciar sua fome. O contrário é terrível, doloroso, desumano!
Ajude-nos a ajudar!

Que Deus os abençõe!!!!!
Lembrem-se: O Grupo Luceli está funcionando, servindo aos que nos buscam para ajudá-los a superar as horas difíceis de uma internação, como acamado e ou acompanhante.
Será um prazer estarmos ao seu lado.
Kátia.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

TEXTO PARA ESTUDO, DOMINGO DIA 04 DE NOVEMBRO DE 2012



O PERDÃO NO PROCESSO DE EVOLUÇÃO DO ADOLESCENTE



Na transição da adolescência, o jovem saudável é muito susceptível de mudança de comportamentos e de atitudes mentais. Raramente as mágoas se lhe fazem profundas, produzindo sulcos perturbadores que se transformam em conflitos para o futuro, porque tudo parece acontecer com rapidez, cedendo, um fato, lugar a outro mais recente, dessa forma, não se fixando muito as impressões negativas, exceto aquelas que se repetem ou que lhe causam choque, estupor ou castração psicológica.
Desse modo, as ocorrências desagradáveis podem ser superadas com relativa facilidade, desde que haja substitutos para as mesmas, diminuindo as impressões de descontentamento e mal‐estar.
Formando a personalidade e definindo‐se na eleição do que lhe apraz aceitar ou rejeitar, o perdão assume um papel de importância no seu dia‐a‐dia, abrindo‐lhe possibilidades para os relacionamentos felizes. Há, naturalmente, exceções, quando se trata de personalidades psicopatas, temperamentos instáveis e vingativos, que acumulam o resíduo do ressentimento ao invés de coletar as experiências positivas e substituir aqueloutros que são de natureza desagradável.
O perdão aos erros alheios representa começo de maturidade no jovem, que se
revela tolerante, compreensivo, dando aos outros o direito de equivocar‐se e abrindo espaço para o autoperdão. Mediante essa conduta se renova, não permanecendo em atitudes depressivas após a constatação do erro, antes se dispondo a seguir em frente, superando a situação infeliz e recuperando‐se ao primeiro ensejo. Com essa atitude, a vida adquire um sabor agradável e as ocorrências passam a merecer a consideração produtiva, aquela que soma recursos que podem ser aplicados em favor do bem comum.
É uma forma de superar os melindres e complexos de inferioridade, porque o adolescente dá‐se conta do quanto é importante a sua presença no mundo, pelo seu significado existencial, pelo que pode realizar e pelo próprio sentido de sua vida.
Quando perdoa, despoja‐se de ondas perturbadoras que lhe ameaçam a casa mental, ampliando a capacidade de amor sem exigência, porque percebe que todas as pessoas se equivocam e são credoras de entendimento, quanto ele próprio o é. Isso lhe proporciona uma empatia favorável à existência terrestre, que perde as marcas agressivas que lhe pareciam ameaçar, constatando a fragilidade humana, que lhe cumpre entender e auxiliar a fortificar‐se..
É certamente uma lição preciosa para o seu desenvolvimento afetivo, emocional e social. Desde que todas as pessoas são dependentes umas das outras e cometem os mesmos erros com variação de escala e de gravidade, compreende o desafio que é viver com equilíbrio, intercambiando fraternidade, que constitui suporte de vitalidade. Ninguém que viaje pelo rumo da existência terrestre sem o apoio das amizades, sem o intercâmbio fraternal, que não tombe em terrível alienação.
Dessa forma, o perdão, como fenômeno natural entre os indivíduos, fascina o jovem que desperta para a existência adulta, descobrindo que a vida é enriquecedora e que errar é experiência perfeitamente natural, porém levantar‐se do erro é compromisso que não pode ser adiado sob pretexto algum. No entanto, para que a pessoa reconsidere a atitude e se erga do deslize, é indispensável que lhe seja oferecida oportunidade, que se lhe distenda a mão amiga sem recriminação ou qualquer outra exigência. Somente assim a vida se torna digna de ser vivida com elevação.
A aprendizagem do perdão pode ser comparada com a metodologia do ensino, aplicada no cotidiano. A pessoa que se dispõe a aprender qualquer coisa é levada a errar, no começo, repetir a tentativa até que as experiências se fixem no inconsciente e passem espontaneamente à consciência, de onde se irradiam para os hábitos. Assim, também, as conquistas morais, que são resultados de tentames ora com êxitos, ora com insucessos, O erro de um momento ensina como não mais se deve proceder, dessa maneira adquirindo‐se o automatismo para agir com correção.
Essa tarefa educadora é reflexo do perdão que se dá e do que se recebe. Ninguém, no mundo, que não necessite de oferecê‐lo, tanto quanto de recebê‐lo. Concedê‐lo, porém, é sempre melhor, porque expressa enriquecimento interior e disposição de auxiliar crescendo, enquanto consegui‐lo traduz equívoco que poderia ser evitado. A aprendizagem, todavia, em qualquer circunstância, oferece valioso contributo para uma existência tranquila.
Todas as criaturas necessitam pensar profundamente no perdão. Quando alguém é ofendido, o seu agressor tomba em nível vibratório e a vítima prossegue no padrão em que se encontra. Se reage, devolvendo o insulto, a agressão, igualmente, desce à condição de inferioridade; se permanece em tranquilidade, demora‐se no mesmo patamar. Entretanto, quando perdoa, ascende e localiza‐se emocional e psiquicamente em situação melhor do que o seu opositor. Não foi por outra razão que Jesus, como Psicoterapeuta Invulgar, proclamou a necessidade do perdão como condição de plenitude para o ser.
O adolescente, descomprometido com ressentimentos anteriores, aberto às novas lições da vida, sempre encontrará, no ato de perdoar, uma forma de realizar‐se, preenchendo os vazios do sentimento e superando as constrições de uma família problema, um lar difícil, circunstâncias perturbadoras que passam a dar significado diferente à sua existência, liberando‐o das reminiscências amargas e dos traumas que, por acaso, teimem por permanecer‐lhe no ser.
Essa atitude de perdoar é resultado também de exercícios. Ao analisar a situação do agressor, compreendendo que ele se encontra infeliz e exterioriza essa situação mediante a agressividade, torna mais fácil a atitude da desculpa, que se encoraja em olvidar a ofensa, perdoar sinceramente. Inicia‐se nas pequenas conjunturas desagradáveis que vão sendo ultrapassadas sem vínculos de mágoas, na necessidade pessoal também de ser compreendido, e, portanto, perdoado, criando um clima de legítima fraternidade que permite ao outro ser aceito conforme se apresenta, entendendo‐lhe as dificuldades de amadurecimento e de atitude, dessa forma ajudando-o sem impor‐lhe percalços pelo caminho.
O verdadeiro e compensador período da adolescência é aquele que guarda melhores recordações, responsáveis pela estruturação do caráter e da personalidade, devendo ser a fase na qual ocorrem as expressões de amadurecimento psicológico, superando a criança caprichosa que não sabe desculpar e abrindo campo para o desenvolvimento do indivíduo compassivo e fraterno, que está disposto a contribuir com valiosos tesouros para a dignificação humana.
Quando se ama, portanto, o perdão é um fenômeno natural, que se exterioriza como consequência da atitude aberta de aceitar o próximo na condição em que se apresenta, porém, exigir‐se ser melhor cada dia, e mais nobre em cada oportunidade que surge.