GRUPO 01
PABLO NERUDA:
“Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem
destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.”
Morre lentamente
quem se transforma escravo do hábito e do trabalho, repetindo todos os dias o
mesmo trajeto, quem não muda as marcas no supermercado, não arrisca vestir uma
cor nova, não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente
quem evita uma paixão, quem prefere o “preto no branco” e os “pontos nos is” a
um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam o brilho nos
olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeções, sentimentos.
Morre lentamente
quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo
pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos
conselhos sensatos.
Morre lentamente
quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo
de um projeto antes de iniciá-lo, não tentando um assunto que desconhece e não
respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Evitemos a morte em
doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do
que o simples ato de respirar. Estejamos vivos, então!”
Paulo Neruda
Convidar os Pobres e Estropiados
7 – Dizia mais ainda ao que o
tinha convidado: Quando deres algum jantar ou alguma ceia, não chames nem teus
amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos que forem ricos,
para que não aconteça que também eles te convidem à sua vez, e te paguem com
isso; mas quando deres algum banquete, convida os pobres, os aleijados, os
coxos e os cegos; e serás bem-aventurado, porque esses não tem com que te
retribuir, mas ser-te-á isso retribuído na ressurreição dos justos. Tendo
ouvido estas coisas, um dos que estavam à mesa disse para Jesus: Bem-aventurado
o que comer o pão no Reino de Deus. (Lucas, XIV: 12-15).
8 – “Quando fizeres um banquete, disse
Jesus, não convides os teus amigos, mas os pobres e os estropiados”. Essas
palavras, absurdas, se as tomarmos ao pé da letra, são sublimes, quando
procuramos entender-lhes o espírito. Jesus não poderia ter querido dizer que,
em lugar dos amigos, fosse necessário reunir à mesa os mendigos da rua. Sua
linguagem era quase sempre figurada, e para os homens incapazes de compreender
os tons mais delicados do pensamento, precisava usar de imagem fortes, que
produzissem o efeito de cores berrantes. O fundo de seu pensamento se revela
por estas palavras: “E serás bem-aventurado, porque esses não têm com o que te
retribuir”. O que vale dizer que não se deve fazer o bem com vistas à
retribuição, mas pelo simples prazer de fazê-lo. Para tornar clara a
comparação, disse: convida os pobres para o teu banquete, pois sabes que eles
não podem te retribuir. E por banquete é necessário entender, não propriamente
a refeição, mas a participação na abundância de que desfrutas.
Essas palavras podem também ser aplicadas em sentido mais
literal. Quantos só convidam para a sua mesa os que podem, como dizem, honrá-los
ou retribuir-lhes o convite. Outros, pelo contrário ficam satisfeitos de
receber parentes ou amigos menos afortunados, que todos possuem. Essa é por
vezes a maneira de ajudá-los disfarçadamente. Esses, sem ir buscar os cegos e
os estropiados, praticam a máxima de Jesus, se o fazem por benevolência, sem
ostentação, e se sabem disfarçar o benefício com sincera cordialidade.
GRUPO 03
Um dia a gente aprende que...
Depois de algum tempo vc aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E vc aprende que amar não significa apoiar-se, q companhia nem sempre significa segurança, e começa a aprender que beijos ñ são contratos, e que presentes ñ são promessas.
Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, c/ a graça de um adulto e ñ c/ a tristeza de uma criança; aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo, e aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferí-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais, e descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida; aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida, e que bons amigos são a família que nos permitiram escolher...
Depois de algum tempo vc aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E vc aprende que amar não significa apoiar-se, q companhia nem sempre significa segurança, e começa a aprender que beijos ñ são contratos, e que presentes ñ são promessas.
Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, c/ a graça de um adulto e ñ c/ a tristeza de uma criança; aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo, e aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferí-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais, e descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida; aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida, e que bons amigos são a família que nos permitiram escolher...
GRUPO 04
O Argueiro e a Trave no Olho
9 – Por que vês tu, pois, o argueiro
no olho do teu irmão, e não vês a trave no teu olho? Ou como dizes a teu irmão:
Deixa-me tirar-te do teu olho o argueiro, quando tens no teu uma trave?
Hipócrita, tira primeira a trave do teu olho, e então verás como hás de tirar o
argueiro do olho de teu irmão. (Mateus, VII: 3-5).
10 – Um dos caprichos da humanidade é ver
cada qual o mal alheio antes do próprio. Para julgar-se a si mesmo, seria
necessário poder mirar-se num espelho, transportar-se de qualquer maneira fora
de si mesmo, e considerar-se como outra pessoa, perguntando: Que pensaria eu,
se visse alguém fazendo o que faço? É o orgulho, incontestavelmente, o que leva
o homem a disfarçar os seus próprios defeitos, tanto morais como físicos. Esse
capricho é essencialmente contrário à caridade, pois a verdadeira caridade é
modesta, simples e indulgente. A caridade orgulhosa é um contra senso, pois
esses dois sentimentos se neutralizam mutuamente. Como, de fato, um homem
bastante fútil para crer na importância de sua personalidade e na supremacia de
suas qualidades, poderia ter ao mesmo tempo, bastante abnegação para ressaltar
nos outros o bem que poderia eclipsá-lo, em lugar do mal que poderia pô-lo em
destaque? Se o orgulho é a fonte de muitos vícios, é também a negação de muitas
virtudes. Encontramo-lo no fundo e como móvel de quase todas as ações. Foi por
isso que Jesus se empenhou em combatê-lo, como o principal obstáculo ao
progresso.
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